Em sua 4ª sessão ordinária do ano, o Plenário da Câmara de Sorriso abriu espaço para a associação de portadores de fibromialgia de Sorriso abordar o Janeiro Roxo, campanha de alerta sobre a doença.

A fibromialgia é uma síndrome comum, difícil de diagnosticar, na qual a pessoa tem como principal sintoma dores no corpo todo durante longos períodos, com sensibilidade nas articulações, nos músculos, tendões e em outros tecidos moles. Junto com a dor, a fibromialgia também causa fadiga, distúrbios do sono, dor de cabeça, depressão e ansiedade.

Conforme a presidente da associação, Sheila Luiz dos Santos, em Sorriso 43 pessoas estão associadas, mas ela acredita que o número de pacientes é muito maior.

Segundo ela, a entidade luta para assegurar alguns direitos como prioridade em filas, devido às dores, e em atendimento no Sus com o médico reumatologista.

“Na rede municipal, há consulta com esse especialista, porém, por causa da demanda, a demora por uma consulta chega a levar até oito meses. Como a fibromialgia é tratada apenas por reumatologista, pedimos prioridade pois os pacientes de outras patologias podem ser encaminhados a outros médicos especialistas”, explica.

Sheila disse ainda que outra necessidade é o fornecimento de medicamentos de alto custo aos pacientes diagnosticados com a síndrome.

 O presidente da Câmara de Sorriso, vereador Damiani da TV (PSDB), acredita que, “além do reconhecimento da doença, com a garantia desses direitos o poder público estará dando visibilidade a ela e possibilitando que esses pacientes tenham mais qualidade de vida”, finaliza.