O vereador Wanderley Paulo, participou no dia (03), no Palácio do Planalto em Brasília – DF, do lançamento do Plano Safra 2024/2025 para o financiamento da agricultura e da pecuária empresarial no país, que somam recursos totais de R$ 400,59 bilhões. O volume de crédito vai apoiar grandes e médios produtores rurais do país, incluindo aqueles enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Do total disponibilizado, R$ 293,29 bilhões (+8%) serão para custeio e comercialização e R$ 107,3 bilhões (+16,5%) para investimentos.

“O Plano Safra anunciado é importante para o Mato Grosso, que tem a base no agro e uma comunidade extremamente vigorosa, que colabora muito no desenvolvimento do país. Esse plano é um dos instrumentos que fazem com que continuemos nessa trajetória de crescimento e fortalecimento da economia”, enfatizou Wanderley Paulo, que elogiou a grandiosidade do plano que beneficia o grande agronegócio e a agricultura familiar.

Wanderley Paulo, destacou principalmente o processo de mecanização da agricultura familiar. “Tive a oportunidade de, com muita atenção, olhar o recurso destinado para que se possa adquirir pequenos equipamentos fortalecendo a agricultura familiar”, disse.

Segundo ele, o Plano Safra prevê a destinação de R$ 9 bilhões “para que os agricultores possam comprar pequenos maquinários”, acrescentou.

Durante a solenidade foi destacado as taxas de juros para custeio e comercialização que são de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% e 12% ao ano, de acordo com os diferentes programas de crédito oferecidos. Também em relação ao volume total, R$ 189,09 bilhões serão com taxas de juros controladas, direcionados ao Pronamp e demais produtores e cooperativas, e os outros R$ 211,5 bilhões com taxas livres.

Para o programa Moderfrota, destinado à aquisição e máquinas agrícolas, os juros serão de 10,5% para produtores enquadrados no Pronamp e de 11,5% para os demais. No Renovagro, voltado à recuperação e conversão de pastagens e práticas agropecuárias ambientalmente sustentáveis, os juros serão de 7%, mesmo percentual para os produtores que quiserem financiar a construção e armazéns de até 6 mil toneladas.

Para armazéns maiores e para outros financiamentos de produção sustentável, a taxa de juros é de 8,5%. Para financiamento de modernização de sistemas produtivos e de comercialização de agroindústrias de cooperativas, os juros são de 11,5% ao ano.

Ao apresentar o Plano Safra, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, fez um balanço de 18 meses à frente da pasta, citando a retomada dos grandes investimentos, a abertura de novos mercados, reabilitação de plantas frigoríficos e fim do ciclo de vacinação da febre aftosa, entre outros pontos. Fávaro também reafirmou o compromisso do governo com o setor, independente de divergências políticas.

Agricultura familiar

No final da manhã, também no Palácio do Planalto, Lula lançou o Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025, com R$ 76 bilhões destinados ao crédito rural no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O valor é 6,2% superior ao anunciado na safra passada e o maior da série histórica.